Gilberto Freyre
Gilberto de Melo Freyre (1900-1987)
Gilberto Freyre nasceu em 15 de março de 1900, em Recife, estado do Pernambuco, em seus estudos e trabalhos fez carreira acadêmica em artes plásticas, jornalista, cartunista e escritor. No início dos anos 20, estudou Ciências Sociais e Artes nos Estados Unidos, foi convidado por Joseph Armstrong a se naturalizar norte-americano, mas resistiu à idéia.
Retornou a Recife em 1924, partindo novamente depois da Revolução de 1930. Lecionou nos EUA, na Universidade de Stanford, em 1931 e depois viajou para a Europa. Retornou para o Rio de Janeiro em 1932, dedicou-se a escrever a obra “Casa Grande & Senzala”.
“Casa Grande & Senzala”, publicado em 1933, revolucionou a historiografia, ao invés de se guiar por fatos cronológicos o livro abordava o cotidiano histórico, os relatos orais, documentos pessoais, manuscritos privados e públicos. No livro trabalho utilizando conhecimentos de antropologia e sociologia como forma de interpretar os relatos de estudo.
Eleito deputado federal pela UDN (União Democrática Nacional) em 1946, trabalhou na constituinte contra o racismo, ao denunciar a presença de racistas e nazistas no país, foi preso em 1942. Em 1954, apresentou idéias para mitigar os conflitos raciais na Assembléia Geral das Nações Unidas.
Em 1962, a escola de samba Mangueira o homenageou com um enredo inspirado na obra “Casa Grande & Senzala”. Em 1971, a rainha Elizabeth lhe conferiu o título de Sir, Cavaleiro do Império Britânico. Faleceu em 18 de julho de 1986, em Recife.
Fonte: https://www.ebiografia.com/gilberto_freyre/
OBRAS DE GILBERTO FREYRE
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1933 - Casa-Grande & Senzala
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1934 - Guia Prático, Histórico e Sentimental da Cidade do Recife
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1936 - Sobrados e Mucambos
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1937 - Nordeste: Aspectos da Influência da Cana Sobre a Vida e a Paisagem
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1939 - Assucar
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1939 - Olinda
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1940 - O mundo que o português criou
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1941 - A história de um engenheiro francês no Brasil
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1943 - Problemas brasileiros de antropologia
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1943 - Sociologia
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1947 - Interpretação do Brasil
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1948 - Ingleses no Brasil
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1957 - Ordem e Progresso
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1960 - O Recife sim, Recife não
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1963 - Os escravos nos anúncios de jornais brasileiros do século XIX
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1964 - Vida social no Brasil nos meados do século XIX
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1968 - Brasis, Brasil e Brasília
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1975 - O brasileiro entre os outros hispanos
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1987 - Homens, engenharias e rumos sociais
BIOGRAFIAS:
TESES DE DOUTORADO:
A ficção do real em Gilberto Freyre (Edilberto Coutinho)
ENSAIOS E ARTIGOS:
Gilberto Freyre: um vitoriano dos trópicos (Afrânio Garcia)
Gilberto Freyre e a singularidade cultural brasileira (Jessé Souza)
Gilberto Freyre e o Lusotropicalismo como ideologia do Colonialismo português (1951–1974) (João Alberto da Costa Pinto)
As mangueiras de Gilberto Freyre: questões de legenda cinematográfica (Cristina Duarte)
Gilberto Freyre, a história ambiental e a‘rurbanização’ (José Marcos Froehlich)
Um encontro marcado – e imaginário – entre Gilberto Freyre e Albert Eckhout (Sandra Jatahy Pesavento)
Um diálogo poético de Jorge de Lima e Gilberto Freyre (Vagner Camilo)
Gilberto Freyre: Trajetória e singularidade (Gilberto Velho)
Gilberto Freyre; historiador da cultura (Geraldo Antonio Soares)
Gilberto freire, 104, acima do bem e do mal (Álvaro Kassab)